16 de set. de 2009

São Paulo/2.

A estadia em São Paulo era incerta.

Na noite anterior, eu tinha telefonado para a única pessoa que reside lá da qual eu tinha o telefone. Era um rapaz chamado Fabrício, que eu não conhecia pessoalmente...

Vamo lá: miniflashback-gigante de como eu quase conheci o Fabrício!
Ele postou na comunidade "Fortaleza" no site do Couchsurfing, pedindo informações sobre Guaramiranga, pois tinha planos de ir para lá em setembro, durante o Festival de Teatro (isso no ano passado).
Eu respondi e dei todas as informações possíveis, já que tinha um certo conhecimento sobre o lugar.
Depois, o Fabrício acabou passando 1 ou 2 noites em Fortaleza e, antes disso, pediu minha ajuda para encontrar um couch. Eu tentei, mas não consegui. Marcamos de tomar um suco, mas isso também não aconteceu, por conta do desencontro (enquanto eu estava no Conjunto Ceará, ele rumava para a Praia de Iracema, do outro lado da cidade).
E foi assim que eu quase conheci o Fabrício pessoalmente.

Pois bem. Eu ainda tinha o celular dele gravado na minha agenda e decidi ligar:
- Boa noite. Esse celular ainda é do Fabrício?
- Sim... Quem é?
- É... é Tatyana.

E lá fui eu explicar como, quando, onde, como e porque, hehehe.

Felizmente o Fabrício lembrou de mim e disse que ia tentar nos ajudar. Ele informou que não podia garantir hospedagem, afinal o espaço era dividido com a namorada, um gato e, durante a Virada, eles abrigariam um casal de amigos. Mas ele me passou o endereço de onde morava e disse:
- Venham que a gente dá um jeito.

Então, assim que chegamos na terra da garoa, telefonamos para ele, que nos ensinou como chegar até o bairro onde ele estava.
Como era de se esperar, a selva de pedra nos enganou e nós nos perdemos. Mas não foi nada muito grave, afinal só descemos na estação errada, andamos mais ou menos a distância de 10 quarteirões até o local indicado e tivemos que passar ao lado de um cemitério. Nada demais.

O Fabrício nos recebeu no apt. dele, onde pudemos acessar Internet e requisitar um couch (sofá) emergencial na comunidade "São Paulo". Deixei meu número de celular, caso alguém pudesse oferecer um cantinho. Também entrei em contato com 01 ou 02 pessoas da comunidade, mas elas não podiam nos receber.

"- Pronto". - pensamos. "Já fizemos tudo que podia ser feito até agora. Então, só resta esperar".

O Fabrício disse que ia nos levar a um restaurante perto da casa dele, que servia uma comida boa e barata. Enquanto isso, alguém iria ler o pedido e nos dar um retorno. Se nada desse certo, o jeito era apelar pra um M luminoso (Motel! hehe).

Quando descemos no hall do prédio, o celular tocou. Pode parecer mentira, mas era um americano chamado José... (continua)

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