3 de set. de 2009

Poeminha/9.

Ode à Lua

Impávida, manipuladora, ela aparece,
Primeiro aos poucos,
Depois toda nua.
Pálida, tentadora,
Promove meus instintos mais felinos.
Arranca-me o siso e me dá suspiros.
Está no universo, na galáxia, na rua.
Ávida, contenciosa,
Ela desperta desejos - dos mais simples aos mais obscuros.
Me dá vontade de uivar!
Perturba minha mente e sei que também perturba a sua.
No teatro do céu, ela é rainha e sozinha atua.
As estrelas são só coadjuvantes.
Apesar de não ter luz própria, quem brilha mesmo é a Lua!

TF* - 13/05/02.

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