9 de nov. de 2010

2011 chegando!

2011 nem começou e já se apresentou em 3 vias.
... Quem sabe se "O viajante" me seleciona como travel writer?
... Quem sabe eu volte mesmo para a facul e busque um estágio?
... Quem sabe eu invista no lance de cruzeiros?
Quem sabe o que será de 2011!...
A vontade q dá é de tentar tudo, e é bem por aí que vou. Atirando pra tudo que é lado, sem saber o que vai dar certo, mas sabendo que alguma coisa vai rolar!
(Meu mal continua sendo querer abarcar o mundo com as pernas)

12 de out. de 2010

Sobre sonhar e ficar acordado

Tem uma coisa em mim que dorme. Dorme quando vou e volto do trabalho, dentro do metrô lotado; dorme no final de cada mês, quando o dinheiro é curto. Essa coisa, essa parte de mim que dorme, pede para dormir, pois dormindo sonha e sonhando vê de forma diferente; vê da forma que gostaria que fosse.
Mas há outra parte, a que fica acordada. Essa parte sente e sabe que sonhar é importante, mas quer ficar acordada. Pede e exige ficar acordada, porque assim pode fazer algo concreto sobre os sonhos; sabe que pode tentar torná-los realidade.

3 de out. de 2010

A melhor coisa desse domingo

Quem conhece pelo menos um pouco meus gostos literários, sabe que um dos meus autores favoritos é o uruguaio Eduardo Galeano. E, porque eu queria falar com ele de alguma forma, decidi lhe enviar uma carta.
Então, nesse domingo, ao abrir minha caixa de email, deparei com uma mensagem dele. Como posso descrever o que senti quando vi que Eduardo tinha me enviado um email? Alegria, muita alegria.
Esses dias, eu estava mesmo pensando o que teria acontecido pra que ele não tivesse (ainda) me respondido, fosse com outra carta, com um email ou, quem sabe, com sinais de fumaça. Eu me sentia um pouco triste e ansiosa por uma resposta. Em minha carta tentei expressar a minha admiração em poucas palavras, coisa difícil para mim. E por que a falta de resposta? Eduardo teria me achado invasiva? Teria acontecido algo com a carta? Será que eu teria enviado para o endereço errado? Ora, havia a possibilidade disso acontecer, afinal eu havia conseguido o endereço dele na Internet (!).
Mas, como me explicou Eduardo, ele voltou de uma longa viagem e só então leu minha carta. E sua resposta chegou. Veio num dia chuvoso e cansado; veio tão agradável, tão bonita! Veio, sem dúvidas, como a melhor coisa desse domingo.


Esse texto também está no Projeto Nulla Dies Sine Linea

12 de ago. de 2010

Olhares/02

Quando nos conhecemos, ele tinha o olhar cansado, triste. Olhar de quem parecia que ia se matar a qualquer momento.
Eu puxei assunto com ele e ele me deu um de seus trabalhos. Esse homem, artista gaúcho, se chama Jones.
Durante o tempo em que morei na Glória, eu sempre o via. O mesmo olhar. Eu pensava em lhe dar um oi, mas sempre deixava pra lá.
E hoje, eu o vi. E ele me olhou. Ele me olhou, eu disse "oi" e ele me respondeu. Alguns minutos depois, passei pelo mesmo local e lá estava ele, parado com um de seus pássaros feitos de cartolina e arame. Um pássaro gracioso que eu comprei para um amigo.
- Jones, eu me lembro que um dia você me disse que é gaúcho...
- Eu sou de Porto Alegre. Você também é?
- Não... Você não tem vontade de voltar para lá?
- Só a passeio, mas não tenho dinheiro.
- Por que você não se cadastra para viajar de graça pela Base Aérea? Você desce em Canoas...
- É, vou ver isso.
O mesmo olhar triste, a mesma expressão de cansaço. Quando parti, ele me disse: "Tchau, amiga. Vai com Deus". E me beijou a mão. E eu pensei na solidão daquele homem, como eu, um forasteiro no Rio de Janeiro, e por um momento, a solidão dele se confundiu com a minha, que tem outro formato, mas não deixa de existir.

Olhares

Tem olhares que eu capturei com meus próprios olhos. Às vezes, me dá uma angústia porque não pude gravá-los com uma lente.
São sempre olhares marcantes.
Um desses olhares foi o do ser andrógino que me encarou numa noite carioca de 2008. Desci do ônibus na Praça Paris, na Glória, sem imaginar que um dia esse bairro me serviria de morada. Na época, fui olhar uma vaga e, no caminho, eu o vi. Estava parado à meia luz e usava um sobretudo. Quanto mais eu me aproximava, mais pensava que ele iria se virar e abriria o sobretudo para que eu olhasse seu corpo nu. Mas o que ele fez me surpreendeu mais ainda: ele me encarou. Eu não saberei nunca traduzir bem aquele olhar azul. Era uma mistura de indagação com surpresa e também com audácia... Olhar que eu nunca mais vi na vida, nem naqueles olhos azuis e nem em outros olhos.
Não capturei esse olhar com uma câmera, mas ele está gravado na minha memória e toda vez que passo pela Praça Paris, eu me lembro dele e me surpreendo igual.

29 de jul. de 2010

E o prêmio vai para...

Pois é, pois é, pois é!
Ganhei o concurso da Blooks!! :D
No blog do Projeto cheguei a postar, comentando sobre o fato e também agradecendo a todos que me ajudaram a ganhar, votando em mim.
Fiquei contente à beça, dei entrevista, tirei foto... E me senti até gente! hahaha.
A entrevista saiu na segunda, dia 26. E agora? O que vem a seguir?
Não sei. Só sei que isso me deu ânimo pra seguir escrevendo e participando de mais concursos literários!! :) E sei que uma hora vai chegar o momento que tanto quero: o momento de lançar meu primeiro livro! ;)

22 de jul. de 2010

Bate papo/02

Rogério diz:
- Taty, fui lá na vaga que vc me indicou...

Taty diz:
- E aí?

Rogério diz:
- Vou te contar já.

Taty diz:
- Adooooro um suspense! rs.

Rogério diz:
- Acho que irei pra lá...

Taty diz:
- Nosso herói, Roger, bate na porta. Uma velha desdentada abre. Roger fica em dúvida se corre ou se morre, tamanho é o susto...
Eles conversam sobre o quarto. A velha fala para ele entrar. Meio receoso, ele a segue, até que param em frente a uma porta minúscula. A velha abre a porta e ele vê o interior do quarto: um colchão "de presídio" jogado no chão, uma infiltração perto da janela, jornais espalhados, o lugar tem cheiro de mofo. Quando a janela é aberta, ele vê que a vista dá para um estreito corredor do lado de fora da casa. Depois disso, só há o muro.

Rogério diz:
- Quanta imaginação!

Taty diz:
- A velha fala: custa R$ 180,00. Passa o dedo lentamente pela camisa de nosso herói e completa: É barato, mas você também terá que me fazer alguns favorzinhos... Todos os meninos que moram aqui são bonzinhos pra mim...

Rogério diz:
- Agora chega a parte em que ela me mata e me corta aos pedaços!

Taty diz:
- Nada! Meus personagens são toscos, mas não matam ninguém; só são depravados. Então, ela não iria te matar, só iria querer se aproveitar de seu corpinho, hehehe.

Rogério diz:
- Hahaha! Bom, mas eu vou te contar agora que não foi nada disso!... O lugar é bem legal!

Aí, ele me contou a realidade e daqui pra frente eu já não falo nada, porque a história perdeu a graça! Hahaha.

16 de jul. de 2010

Extra!

Essa é uma postagem extra apenas para dizer que estou contente!

Uma de minhas crônicas é finalista num concurso promovido pela Livraria Blooks, do Rio de Janeiro.

A crônica não é inédita, foi publicada no Projeto Nulla Dies Sine Linea, inclusive.

Estou em segundo na votação. Isso mesmo! As 03 finalistas foram submetidas a voto popular. Quem receber mais votos, ganhará o livro "Conversas sobre o tempo", autografado por Zuenir Ventura, Luis Fernando Verissimo e Arthur Dapieve.

Acaso os números mudem e eu consiga ganhar, meu presente irá para o amigo que me inspirou a escrever a crônica. Para mim, nada mais justo :)

Caso alguém queira votar, segue o link!!!

A minha crônica é a número 03: "Crônica de uma amizade anunciada" ;)

6 de jul. de 2010

Mudanças/05

Nota: Quando postei isso, estava sem acentos. Preferi deixar o texto no original.Pra mim, faz mais sentido ;) (TF - 22/07/10).

Estou sem acento, mas isso jah n tem importancia. o que eh q tem importancia afinal?
hum... primeiro, estou voltando pro rio. Tah, ainda n comprei passagem, tah, ainda n arrumei as malas, mas eh certo que vou voltar.
Se ficasse em telemaco, iria comecar a pensar em cortar os pulsos. eu sempre ameaco, e embora nunca realmente tenha a intencao, eh a minha forma mais dramatica de dizer: puta que pariu, quero sair dessa - seja la o q "dessa" quiser dizer. Pode ser uma situacao, pode ser a cidade mesmo. nesse caso, sao as duas coisas.
A cidade nao eh ruim - soh pra mim mesmo.
Nao eh o frio - aqui nem esta tao frio assim.
Tambem nao eh o lugar - ou a falta dele, pq demoramos pra encontrar um lugar mais ou menos pra ficar e, qdo encontramos um mais ou menos do mais ou menos, eu disse: quero voltar pro rio.
Hoje, eu estava pensando nas coisas que imaginei fazer aqui... um curso, quem sabe arranjar um emprego temporario. Mas os cursos nao me interessavam, n ha empregos pra mim, a cidade toda nao me interessou... Embora eu tenha encontrado um sebo e tb uma lan house barata e uma biblioteca, que na verdade nao cheguei a visitar pq trouxe meus proprios livros e estava lendo-os ainda, eu quis sair daqui e pronto.
Me falta alguma coisa. Me faltam varias coisas.
Tenho saude, mas nao eh a melhor do mundo. Ha coisas a tratar e sei disso. Essa eh uma das coisas da lista de coisas a fazer que estou montando...
Isso mesmo: uma lista de coisas a fazer, mais uma vez. (suspiro)
Quem sabe ajude, quem sabe nao. Quem sabe so piore a forma como me sinto toda vez que penso no que diabo eu estou fazendo com a minha vida...
Tudo parece que vai lentamente e eu me sinto plenamente responsavel por essa falta de progresso. Ate meus textos estao sem ritmo, esta faltando alguma coisa e eu sinto isso. Ou seja, ate em algo que eu realmente curto fazer estou devendo pra mim mesma. Isso eh o cumulo... Talvez eu precise parar de escrever ficcao pra escrever realidade, a minha realidade, a forma como vejo as coisas e que costumo deixar reservada somente para os amigos de quem gosto muitissimo... Amigos de quem gosto e que tem me oferecido uma serie de alternativas para tudo. Eles notam o quanto estou perdida e tentam a todo custo me ajudar. Eu percebo isso nas coisas que me escrevem, na forma das palavras que me dao de presente. Eles me apontam um horizonte, ou varios horizontes, onde eu nao sei exatamente se quero ir, pelo menos nao da forma como apontam. Eu falo isso nao por birra, pois as vezes, em meus desabafos, peco conselhos e espero, ja que estou falando sobre mim para pessoas de quem gosto. Mas no fundo, a unica pessoa que pode me ajudar a mudar a minha vida sou eu mesma.
Nao gosto de ficar remexendo no passado, pensando em como poderia ter feito isso ou aquilo. Parece uma coisa que a minha mae faria e detesto isso. Nao muda nada, so me faz ter raiva de mim, por coisas que nao fiz ou nao disse. Entao, tento seguir em frente, mas parece que falta um plano realmente fixo, uma meta, ou metas, na verdade. Quer dizer, eu as tenho, eh certo como 2 e 2 sao 4, mas eh preciso na realidade mais do que as metas... eh preciso energia pra cumpri-las. Eh preciso fazer algo, agora, imediatamente. E, por ora, a unica coisa que creio que ira mudar minha situacao, eh voltar pro Rio e eh isso que vou fazer. E seja o que Deus quiser - ou nao. Alias, nem sei pq usei essa frase. N gosto dela. Kd o livre arbitrio, neh? Eu odeio botar as coisas nas maos de Deus, n acho certo, pois parece que nao tenho vontade de nada, que estou a merce de forcas ocultas que comandam o meu destino e n gosto nada nada disso, de me sentir como um fantoche... e tenho dito.
Por hoje chega...

28 de mai. de 2010

Mudanças/04

De um e-mail enviado hoje para Roger:
"Vou me mudar. Estou com uma dor no peito. Não só por deixar o Rio. Quer dizer, eu gosto da cidade, mas isso nunca me impediu de ter vontade de deixá-la. A dor no peito, eu acho que é pela falta de ânimo, pela vontade de não ir mesmo, embora essa seja a decisão mais sensata, mais viável, mais correta, mais... saudável (?). Eu vou para uma cidade no interior do Paraná, chamada Telêmaco Borba, onde ficarei por cerca de 03 meses, talvez 04. O que farei lá durante esse tempo? Sobreviverei? Fugirei de casa? Contarei os dias para voltar? Virarei travesti (!!) de uma casa de shows na beira da estrada? Apostadora contumaz da Mega Sena? Eu aposto em qualquer opção, menos na otimista - aquela que diz que tudo lá será o máximo, que eu vou preencher muito bem o meu tempo e que eu vou A-DO-RAR morar lá, ainda que por pouco tempo. Acho que deixei esse tipo de pensamento no casaco do inverno passado. :~ ".

Esses dias, estive conversando com a Suka e ela me deu um 'toque' sobre o assunto. Ela me incentivou a ir, disse para eu não me enganar, pois cidades do interior também podem ter alternativas e etc etc. Eu sei que a intenção foi boa. ;) Ela me botou pra pensar sobre o assunto e, como as opções eram escassas, decidi ir.

Então, a partir dessa decisão, eu comecei a escrever uma lista de coisas que poderei fazer em Telêmaco:

01. Cuidar do maridon (!).
Eu não cuido direito nem de mim, sério. Não tenho bichos de estimação e nem plantas porque sou incapaz de cuidar deles - vide meus finados peixes, por exemplo. Então, o maridon será minha nova cobaia. HuaHuahAuhuA! (risada malévola).

02. Cuidar da casa.
Varrer, passar o pano, passar as roupas, cozinhar, lavar a louça... etc etc etc...

03. Emprenhar.
Nem nesta nem em outra vida. E tenho dito.

04. Escrever um romance.
Tanto tempo livre... Por que não iniciar um romance? Quem sabe vira best seller? O nome será "O ócio criativo". Opa... Acho que já existe...

05. Escrever um ensaio sobre Spinoza.
Acho que é melhor eu tentar Nitinho (modo carinhoso ao qual me refiro a Niestzche), de quem li pelo menos 02 (?) linhas.

06. Arrumar uma lavagem de roupa.
Opa. Isso deveria estar incluído na opção 02, né?

07. Opção incógnita.
"Mel dels, Taty" - diz meu alter ego, "pare com essa lista e vá para o google pesquisar o que tem pra fazer por lá. Talvez não preencha 03 meses, mas você pode preencher 01 mês e hibernar o restante, que tal?".

É isso. Mais uma mudança... (suspiro). Vou pensar em mais opções para minha lista.

11 de mai. de 2010

Casamento/03

O que é casamento?
Bom, eu não acho que exista uma resposta exata.
O que eu sei é que casamento não é apenas anel no dedo e papel passado. Casamento também não é só cerimônia cheia de convidados e comes e bebes.
Mas todas essas coisas podem fazer parte - ou não - de um casamento. Há quem opte por elas e há quem não se importe com isso.
O casamento começa com uma escolha: quero ficar com você.
Não importa quão longe possamos estar um do outro ou se moramos em casas separadas, pois se não é tradicional, não significa que deixa de ser um casamento. Tudo depende das decisões, das escolhas que fazemos logo após a primeira da qual falei. E essa primeira decisão, penso eu, nunca deixará de ser a mais importante.
Casamento também é negociação, embora eu confesse que sou uma péssima negociadora. Mas bem, eu sei que casamento também é negociar porque esse é um momento de negociação para nós. E sei que estou negociando por causa de uma boa oportunidade. Estou com os olhos no presente, mas também (muito) no futuro.
Independente do que decidirmos nesta negociação, minha primeira escolha ainda está de pé: Luís Eduardo, quero ficar com você.

13 de abr. de 2010

Casamento/02

- Hoje eu vou cozinhar.
- Aê! Amém! Dez almas saíram do inferno!
- ...

Alguns minutos depois...

- Amor, você devia colocar a água pra ferver antes de colocar o arroz...
- ...
- Deixa o alho torrar mais um pouquinho...
- Chega!! GRRRRR! Pára de se meter e me deixa cozinhar! Se quer as coisas do seu jeito, cozinhe você!
- Ok, não vou mais me intrometer. Mas eu ainda acho que...
- Você é quem vai cozinhar. E vai logo, se não, eu vou deixar queimar tudo!... E depois, não reclama com seus amigos que sua mulher nunca faz o almoço.

7 de abr. de 2010

Novo blog

A ideia surgiu num daqueles papos no MSN.
Jards, francês com quem converso há cerca de 04 anos, decidiu criar um blog e me convidou pra escrever alguma coisa também.
E aí... eu aceitei! :)
Meu primeiro texto já está , em inglês e português ;)
É isso: mais um blog na lista!

Enquanto isso...
O "Nulla Dies" continua a toda!...

1 de abr. de 2010

Casamento/01.

(Baseado em fatos reais. Eu disse baseado - algumas pessoas acreditam em tudo que lêem).

Amar é...
se importar com seu cônjuge!!

- Amor, o que você vai fazer no feriado, já que eu não vou estar aqui?
- Cometer suicídio.
- Ah, não! Vai sujar a casa toda e o trabalho vai ficar todo pra mim!!
- ...

17 de mar. de 2010

Baú do blog/06.

Ê saudade das aulas na FIC!
Mais um texto do meu antigo blog... ;p

Na sexta-feira, eu fui fazer prova. Fui nervosa, pra variar. Mas acima do nervosismo, estavam o sono e o mal-estar (há dias uma gripe fdp tenta me pegar...).
Na noite anterior, tive uma crise de insônia. Uma “daquelas”. Lá pelas 21h, eu estava morrendo de sono e fui dormir. Mas um telefonema me acordou. Aí, tentar dormir de novo foi em vão. Tive que pedir um remédio pra mama...

Quando cheguei, o professor tava ocupado. E quando consegui falar com ele, me deu vontade de rir: ele não sabia que eu ia fazer prova!
“Não fui avisado... E agora, o que a gente faz?”
Eu fiquei com aquela cara de pastel, mas minha vontade era dizer:
“Qualé, Alejandro? Me libera... Tenho nota pra passar... Fiquei de AF por causa de uma falta só...”.
Mas... Não é algo que eu diria.

Então, depois de ver minha cara de pastel, ele sugeriu que eu fizesse um texto sobre algum assunto que a gente estudou nesse semestre. Escrevi sobre “manipulação da informação”. Aliás, não podia escolher outro assunto – essa coisa de manipular informações me fascina...

Quando terminei, ainda pensei em escrever um “p.s.” de algo que queria discutir com ele (Alejandro), mas deixei passar. Vou mandar por e-mail mesmo.
E o que eu queria discutir era: se alguém escreve sobre algo do qual sabe pouco e o texto sai até razoável, isso é mediocridade ou inteligência?


Hoje, eu diria que isso é uma 'esperteza safada'. E mais: diria também que tenho medo do que eu poderia ser se chegasse a me tornar realmente jornalista... :~

12 de mar. de 2010

Agora ou nunca.

25 anos, um quarto de século.
Preparo-me agora para mais um ano:
um quarto de século mais 01 = 26!
E preparo-me também para inaugurar mais um blog.
É um projeto, na verdade, em forma de blog.
Precisarei de sorte, de inspiração e de internet em casa, hehe.
É isso, é hora de escrever e ver no que dá. É agora ou nunca.

Nulla dies sine linea! - aí vou eu!!

Retorno/02.

Foi bom ter ido à Fortaleza. Foi bom rever os amigos e rever Guaramiranga durante o Carnaval.
Consegui comer pratinho na pracinha ao lado do Cefet, tomei sorvete da Pardal e fui beber no bom e velho Pitombas, onde, como era de se esperar, derramei cerveja - na mesa, em mim mesma e nos outros (benzadeus!).
Aliás, posso dizer que fiz uma parte da rota etílico-turística que pretendia fazer no Benfica: fechamos 02 bares - Goiabeiras e Pitombeiras e passamos por mais dois - o tradicional Assis (que estava meio decadente) e o moderninho Benfica Bar.
Minha mãe continua louca e eu tenho a certeza ABSOLUTA que a convivência com ela novamente seria e é IMPOSSÍVEL. E olha que é difícil eu ter certezas absolutas.
Um dia eu preciso contar num livro sobre as coisas que minha mãe fez/faz, disse/diz. Preciso exorcizar meus fantasmas. É uma coisa. Todos que escutam, acham graça. Eu não vejo graça, mas conto, para me aliviar.
É, foi bom ter visitado a terra natal, mas foi um alívio voltar ao Rio. E tenho dito.

16 de fev. de 2010

Poeminha/39.

Vida indo e vindo
Parando na minha mão por breves instantes
Vida chorando e sorrindo
Pára pra me contar que nada é como antes
Diz que me deseja ardentemente
Enquanto que eu, sorriso ausente, repito:

"Vai embora e me deixa dormir!"

Dez/2004.

12 de fev. de 2010

Fortaleza/02.

01 semana em Fortaleza. O que dizer?
Ainda há pessoas que quero encontrar e lugares onde quero ir.
Falta também uma rota etílico-turística pelos bares do Benfica e, claro, comer pratinho de comidas típicas na pracinha ao lado do Cefet.
Mas isso tudo ficará para depois.
Amanhã, sem mais delongas, me mando pra Guaramiranga, a boa e velha "Guará".
Viajo pra acampar e ouvir Jazz e Blues. Viajo pra matar a saudade que tenho de lá. Por fim, viajo para curtir a folia que me agrada :)

11 de fev. de 2010

Poeminha/38.

Eu gosto de você
ou vice versa
Só depende
da conversa.

TF* - Set/2009.

10 de fev. de 2010

Fortaleza/01.

Eu fugi do Rio. Fugi do Carnaval de 40º regado a samba, dos funks e dos blocos de rua. Fugi de casa... Para minha outra casa.
Na terra do sol, falo cearês o quanto quiser: todos entendem. E muitos comentam: "Nem perdeu o sotaque!".
Fortaleza está igual e diferente. E eu, por trás do meu inseparável par de óculos escuros, a olho com dois olhares: o de quem a conhece há tempos e o de turista que a vê - pela primeira ou segunda vez, quem sabe.

3 de fev. de 2010

Poeminha/37.

Com o coração na mão, eu te disse não
De mim e do mundo levei sermão
Por não me entregar à paixão
Com o coração na mão, eu perdi o tom
A ação parecia ter razão
Mas por que não viver algo bom?
Por pensar que seria tudo em vão.

TF* - Jan/2005.

2 de fev. de 2010

Poeminha/36.

Cá estou eu
num meio termo entre o céu e o inferno...
E não adiantam velas nem rezas
para os meus conflitos internos.

TF* - Set/2009.

30 de jan. de 2010

Bate papo/01.

Yahoo! Messenger, Suka e eu, setembro/2009.

Taty: a Ilca mandou um email ao Rodrigo da net, com cópia pra mim. (...) Aí, eu fui ler agora e vi que o email dele é: kellydesouza200(...) (!!!).

Taty: Tou mandando uma resposta, só pra ela: "Pq o email que ele usa é de uma mulher??? rsrs. Eu tenho uma explicação: durante o dia ele trabalha realizando essas instalações de internet e aí, durante a noite, ele vira "Kelly de Souza 200", famoso travecão da zona norte, conhecido por realizar apresentações em prol de comunidades carentes do Rio de Janeiro. O 200 em seu "nome de guerra" se deve ao fato de Rodrigo - ou Kelly - achar que 100 é pouco. Ele não é nada modesto e se acha 200. É isso aí, Rodrigo poooode!!!"

Suka: HAHAHAHAHA
Ri alto aqui

Taty: gente, eu devia escrever histórias. rs.

Suka: devia mesmo

Taty: talvez isso me desse mais dinheiro.
aí, eu poderia casar bêbada em las vegas! \o/
(olha as ambições q a pessoa tem na vida)

Suka: você poderia virar escritora em las vegas. uhuu
ia ser superchique

Taty: ou iés!

26 de jan. de 2010

Poeminha/35.

Sobre certas coisas
A gente cala
Sobre certas coisas
A gente não diz
O quanto queria
Ou o quanto esperava
E o quanto tudo
Ficou por um triz
Sobre certas coisas
A gente imagina
E sobre certas coisas
A gente se ilumina
E a nossa idéia
Nos leva a agir
Sobre certas coisas
A gente pondera
E sobre certas coisas
A gente espera
Que venham e que sejam
E que sonhem com a gente
Sobre certas coisas
O melhor é barulho
E sobre outras
O melhor é canção
Sobre certas coisas
Te digo que sim
E para outras
Só resta um não
Sobre certas coisas
A gente esquece
E sobre certas coisas
Se finge esquecer
Sobre certas coisas
A fé aparece
E sobre outras
Só resta viver.

TF* - Set/2009.

25 de jan. de 2010

Retorno/01.

Há teias de aranha e roupas espalhadas pela casa.
A louça já está seca e pronta para ser guardada há um mês.
Um mês. Esse foi o tempo que passei entre Navegantes (SC) e Curitiba (PR).
E agora, de volta à cidade que relutei em chamar de lar, eu sinto o verão carioca na pele e nos olhos.
A cidade está com cheiro, som, gosto e forma de Carnaval.
As chuvas vêm e vão. As pessoas continuam insanas, muitas falam sozinhas pelas ruas. Já tive medo delas. Hoje, costumo fingir que não estou olhando e nem ouvindo.
O Rio é caótico, é louco, é maravilhoso... e é um pouco meu, sim.
Senti como se fosse recebida de braços abertos.
De repente, me apaixonei novamente por tudo. Pelas paisagens, pelo Pão de Açúcar, pela Lapa, tão suja e tão movimentada, mais boêmia impossível. Não sei se esse namoro com a Cidade Maravilhosa irá durar muito. Minha relação com o Rio é cheia de percalços e, por incrível que pareça, eu gosto disso.
Como diria um certo poeta: "Que seja eterno enquanto dure".
Eu estou de volta.

20 de jan. de 2010

Começo de ano/02.

Well, well, estou viva e bem.
Depois de cair de uma escada e pegar piolho em Santa Catarina, viajei para Curitiba - onde me perdi, me encontrei, tomei uma chuva no ônibus turístico, fiquei gripada e, claro, fui ao casamento da Su! :)
O casamento foi no sábado (dia 16/01) e foi lindo! :D O lugar (Restaurante Maggiore no Parque Barigui) era muito bom, as músicas que tocaram eram óóótimas e os doces... hum!! Pecado!! E olha que nem gosto de doce. Dudu e eu não dançamos muito porque fomos dar umas voltas no local e depois nos refugiamos no sofá de um outro salão.

E Curitiba? Nossa, o que dizer da cidade... Tenho passeado um bocado!! hehe. Reencontrei o Flávio, depois de 02 anos e meio (a última vez que nos encontramos havia sido em Recife) e ele me levou para beber no Largo da Ordem, num barzinho chamado Tuba's, com a namorada dele, Estela. No meu retorno até o Bairro Alto, passamos pelo terminal do Cabral, onde descobri, quem diria, uma latrina TURCA!

Aliás, falando em turcos, um passarinho me contou que há alguns instalados na cidade e que eles têm lojas no Centro. Pensei seriamente em passar em alguma delas para dizer "Selam. Nasilsin?" hehe. ;)

Fico ainda mais alguns dias. Mas confesso: apesar do divertimento, do novo que me espera a cada dia que saio em Curitiba, estou com saudade do Rio caótico, boca suja e maravilhoso. Quem diria... Parece que estou com saudades de casa.

10 de jan. de 2010

Poeminha/34.

Paixão
Criatura insana
De mim, fiques afastada
De ti, não quero nada
Tampouco tua presença
Só restou minha indiferença
Falta espaço em mim para o teu deleite
Então, suplico: por favor, aceites
Que esta guerra está perdida
Paixão, aqui se encerra
A nossa parceria bandida.


TF* - Maio/2005.

8 de jan. de 2010

Poeminha/33.

Não sou mais boba alegre
Ontem a noite, tive febre
Ampolas de injeção
Para acalmar o pulmão
Mas o meu coração
Sei que ninguém socorre
E a cada dia que passa
Ele morre, morre, morre...


TF* - Fevereiro/2009.

5 de jan. de 2010

Começo de ano/01.

Não bastava eu ter caído na véspera do ano novo, agora me aconteceu outro "pormenor" durante a estadia em Santa Catarina: eu estou com piolho!!... AAAAAHHHH!!! #prontofalei.

Pior que nem sei direito onde peguei. Acho que foi na lan house onde tenho vindo sempre (usando os fones). Mas também me ocorreu outra hipótese. O filho do Roni tem 04 anos e criança costuma ter piolho, certo? Então, eu mal tive contato com ele e nem o vi coçando a cabeça nem nada, mas... assim que Roni e família foram embora de Navegantes, Dudu e eu fomos dormir na mesma cama onde o menino dormiu. Quem sabe o piolho-mãe estava lá no colchão.

Eu descobri que estava com piolho ontem. Acordei com um calor da peste e a cabeça coçando pra caramba. Daí, cocei e cocei e debaixo das minhas unhas (enormes já), vieram 02 piolhos!! ARGH!!! Depois que o Dudu acordou, nós fomos até a farmácia comprar remédio, eu passei e também usei pente fino até meu couro cabeludo ficar roxo.

Após passar o remédio, eu nem saí mais de casa. Fiquei deprimida e antisocial. Hoje, passei pente de novo. Detalhe: todos os piolhos que encontrei eram filhotes - com exceção da "mãe". Vou continuar passando o pente até me certificar de que não tem mais nada. E se duvidar, vou comprar outro vidro do remédio.

Gentem, que mais falta acontecer? Acho que daqui a alguns dias, vou acabar quebrando um braço ou algo assim :/ Esses pequenos causos acabaram me lembrando uma outra viagem com passagens bizarras/chatinhas: a primeira vez que eu fui ao Rio. Nossa, não tem como esquecer de quando o ônibus quebrou no meio do nada, não tem como esquecer do odor horrível de maconha e cola (culpa dos manés que viajavam conosco e ficavam se drogando no banheiro) e, por fim, também é impossível esquecer o caos que se formou quando a privada do banheiro do ônibus começou a transbordar... Mas outro dia, eu dou mais detalhes disso tudo por aqui.

Hora de ir para casa passar o pente de novo!!!... Ó vida.

3 de jan. de 2010

Resenhas/02.

Livro: Julie E Julia, de Julie Powell.

Eu li em "Julie e Julia" e concordo que coragem é "abrir um calabouço sadomasoquista em plena Manhattan". Mas deve-se dizer que cozinhar também é coragem, como nos mostrou Julie Powell.
Julie cozinhou com algo além das mãos; cozinhou com alma, coração, vísceras, loucura e um desespero que surpreendentemente não a atrapalhou. Quer dizer, talvez um pouco. Mas isso não foi suficiente para fazê-la parar. Pelo contrário! Ela seguiu com o Projeto Julie/Julia e o levou além. Que bom. Assim, não perdemos a oportunidade de acompanhar suas aventuras culinárias nesse livro que só pode ser descrito como DELICIOSO!

Tatyana França - Dezembro/2009.

2 de jan. de 2010

Fim de ano/03.

Bom, meu ano novo em si foi bacaninha.

Mas vamos começar de onde eu parei!
Ah, sim... Minha queda, vários hematomas, eu não podia nem sentar direito, ó vida cruel. Lalaiá.

Depois que o Dudu me ajudou a levantar, eu fui até o banheiro, para trocar o short molhado. E o chamei pra que ele me dissesse como estavam minhas pernas e minha bunda. E aí, ele entrou, falou que estava tudo vermelho e falou toooodas aquelas coisas que já citei no post anterior. Mas deixei de citar uma. Lá pelas tantas, ele disse:
- E agora, como a gente vai...?

Gentem, ele falou um pouco mais, porém eu prefiro amenizar e deixar a frase incompleta, haha. Para bom entendedor, basta!

Claro que se outra mulher ouvisse isso, teria tido um ataque:
- Filho de uma égua! Você não tem dó de mim?! Acabei de cair de uma escada e você está pensando em como a gente vai...!! Ah, não acredito!! Hoje, você vai dormir no sofá!

Sinto contrariar possíveis expectativas, mas eu não sou assim. E parei para pensar e lógico que, depois de anos praticando de forma primitiva e voraz todas as posições do Kama Sutra, eu achei uma solução. Aliás, achei várias soluções. Mas, como diria uma personagem da TV: "Prefiro não comentar!".

Tá, tá, essa coisa de Kama Sutra é brincadeira, mas eu sou alguém que sabe encontrar saídas para casos dessa natureza.

Mais tarde, enquanto Dudu passava Gelol em mim, eu comentei a frase dele e tudo mais e ele disse:
- Taty, eu estava brincando!! Você levou a sério?

Depois, eu fui deitar um pouco e ouvi vozes. Tínhamos "visitas"!
Era o Roni, um dos caras que está trabalhando com o Dudu. Ele tinha ido para casa (Curitiba), para ficar com a família durante os dias de folga. Mas lembrou do Júlio, pensou na casa praticamente vazia, perto da praia e decidiu trazer todos para a festa de Réveillon.

Então, na véspera do ano novo, estávamos em 08: Roni, Juliana (esposa dele), Leonardo (filho), Amanda (sobrinha), Gustavo (irmão do Roni), Júlio, Dudu e eu.

Após o jantar, partimos para a praia. Roni e a esposa decidiram ficar em casa, pois o filho estava com sono.

Na praia, temi ficar surda por conta do som dos 327.872.387 carros que estavam parados na avenida. Depois, temi ficar cega, por causa dos 984.792.384 quilos de areia que atingiram meus olhos. Todos estavam incomodados com a areia. Para descontrair um pouco, inventei o passinho de limpar os olhos.- Você dança e tira a areia! Dança e tira a areia. E pode fazer variações! Dança, tira a areia e vai girando...
Amanda logo aderiu. Bom, na verdade, ela foi a única. Que boa pessoa ela é. Não me deixou dançar sozinha.

Não demoramos para retornar. E depois que voltamos, eu desmaiei. E dormi contente, pois não choveu e a queima de fogos não foi cancelada. ;) (iupi!)