10 de set. de 2009

Poeminha/14.

Morreu!
Estou impressionada
Com sua língua afiada,
Sua crítica inusitada,
Nada moderada.
Sua boca tão bonita
Escarra esse texto inútil.
Você não passa de um fútil.
Quer estar sempre correto,
Mas não diz o que é certo.
Não sabe se calar.
E agora? Deixa estar.
Foi assim tão repentino:
Essa náusea aconteceu.
Acho que eu não teria tino
Pra explicar o que ocorreu.
E o que podia ter nascido,
Antes disso, já morreu!

(TF – 11/09/01)

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