21 de set. de 2009

Ins'Ô'nia.

(Fonte da imagem: Blog de olho)

Ontem, a insônia me visitou.
Não bateu à porta e tampouco foi convidada a entrar.
Mas ela não se importa se é chamada ou não. Simplesmente aparece, me persegue e me domina.
Essa, diferente da que me perseguia antes, vem me ver uma vez por semana, sempre aos domingos - enquanto que a outra era diária.

Só por volta das 04h (creio) é que consegui dormir. Levantei às 07h:45m, mas minha mente continuava sonolenta. E as olheiras? Terríveis!

Agora, findo o trabalho, hora de me retirar dos aposentos virtuais e me recolher aos reais (ambígüo, hehe).

E sobre a insônia de outrora - Um texto do meu antigo blog...

sexta-feira, 22 de abril de 2005

Ins'Ô'nia: (o bonequinho igual a criadora: boceja, mas não dorme)
Não é de hoje que a insônia me ataca. Ela está comigo desde os primeiros meses de vida, pelo que mamãe conta. Segundo relatos, ela ia me espiar, altas horas da noite, e lá estava eu, olhinhos arregalados na escuridão, sem chorar ou fazer barulho algum.
Mamãe preocupou-se, marcou consulta com a pediatra.
A doutora receitou café (vai entender...). A insônia diminuiu, por imposição da vida, eu acho. Agora, ela voltou. Veio de mansinho, sorriu tímida. Depois, soltou a franga, montou de vez em mim. E agora não há sequer uma noite que não me atormente.
Procuro pensar nas contas, nos pobres e famintos, em coisas pendentes; penso até em contar carneirinhos!
É incrível. Basta ficar insone para começar a me torturar. A tentativa de pensar
em coisas ruins para atrair o sono - que me livraria do martírio de tais pensamentos - é vã...
Passeio pela casa, tomo cinco copos d'água, leio, escrevo, leio o que escrevi, releio, a t.v. já não suporta ser zapeada, o colchão já não agüenta minha inquietude.
Por fim, caminho até a porta ou a janela, mãos cruzadas para trás, observo a rua, o tempo, o pedaço de mundo que está à minha frente. Ganho aquele ar compenetrado, meio melancólico, de quem parece estar à espera de algo ou de alguém.
Acendo um incenso e me deito. Isso geralmente funciona. O ar de espera ainda faz parte da minha expressão. A verdade é que espero mesmo. Espero algo que me leve para momentos mais grandiosos de paz - espero o danado do sono, que chega atrasado todas as noites.

TF* - 07/04/05.

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