31 de ago. de 2009

Altos e baixos de uma segunda-feira.

Sabe aqueles dias em que você acorda se sentindo uma bosta, mas uma palavra ou um telefonema fazem toda a diferença para melhorar seu astral? O meu estava péssimo ontem. Na verdade, tudo começou na sexta. Aliás, tudo começou mesmo quando eu vim para o Rio de novo e tornei a ficar sozinha em alguns sábados e domingos...

Da minha agenda.
30/08/2009.
Meu dia: A mesma bosta de sempre... Pelo menos a mesma bosta de quando fico em casa, sozinha, sentindo pena e raiva de mim.
É duro estar solitária aqui no Rio... Faço sempre a mesma coisa nos fins de semana: nada. Ou nada demais – whatever.
Vejo TV, durmo, faço uma comida que só eu mesma comeria (e como), durmo de novo, esqueço de tomar banho, não tenho Internet, não consigo ler, não consigo sair, finjo que vou estudar Francês, mas não estudo, vejo mais TV, varro a casa, lavo a pouca louça suja, penso nas coisas que tenho para fazer ao longo da semana, não consigo atualizar minha agenda, não consigo me atualizar, me sinto só, me sinto mal, a sogra me convida, por telefone, para visitar a casa dela qualquer hora, mas eu não tenho a menor vontade de ir porque não me sinto em casa quando estou lá ou quando estou com a família do Eduardo.
Padeço de solidão na Cidade Maravilhosa. Sinto saudade, choro um pouco, sinto vontade de ir embora, mas sei que não é uma boa hora para pensar nisso. Não voltar para Fortaleza, mas ir para outro lugar, tentar outras coisas.
Sinto que estou no caminho errado. Sinto que minha vida não começou, mas a real é que estou com 25 anos e mais um fim de semana perdido.


Depois de escrever isso na agenda, eu tentei dormir, mas tive uma crise de insônia das brabas. É incrivelmente terrível como o sono demora para vir aos domingos. Além da mesmice do fim de semana, ocorreram alguns problemas de comunicação na empresa que tomaram proporções inesperadas - e não sei, mas tive aquela sensação de que ia sobrar pra mim...

Então, hoje eu vim trabalhar um trapo. Com o humor meio abalado e cansada.
E aí, algumas palavras da Suellen e depois o telefonema do Du (não o meu marido, mas um amigo de Fortaleza) melhoraram meu humor.

É sempre bom receber convites para sair qualquer hora e é sempre bom ouvir que alguém sente saudade de ti.

Nota: Depois das 11h realmente sobrou pra mim. No bom cearês: o chefe chegou fumando numa quenga... Soltando fogo pelas ventas... Agora, na tecla SAP (traduzindo): chegou enfurecido. Eu só ouvi. Não argumentei porque é típico dele não escutar ninguém e porque, sei lá, eu não estava muito a fim. Tô ficando meio de saco cheio e muito a fim de buscar outra coisa para fazer por estas bandas. Mas... Isso já é assunto pra outra hora. (Planos, planos,... Sempre!).

2 comentários:

Unknown disse...

Taty, mudar de lugar até que nem é tão difícil, o mais complicado é mudar de "você", isto é uma batalha para o resto da vida, quando se quer é claro, agora uma pergunta chata: vc já começõu a sua??

bjus

Tatyana França disse...

André,
há tempos que ensaio mudanças, quando na verdade eu devia começar a ensaiar vergonha na cara :p

(oh shame!).