17 de jun. de 2009

Dia dos namorados/3.

Na volta para o Centro eu só conseguia pensar que meu presente era um nada e que eu devia ter comprado outra coisa.

E na sexta, vamo que vamo! Hora de viajar pra Macaé.
Aí, já se inicia outra breve historinha:
fui em um táxi pago pela empresa, aproveitando a carona da Ilca (com quem estava o voucher).
Chegamos lá por volta de 17h. Eu tinha marcado com a Jennifer (namorada do Bruno, que é amigo do Dudue e também está trabalhando em Macaé) às 18h. A Jennifer tem medo de viajar sozinha durante a noite, então eu fiquei incumbida de fazer companhia a ela e levá-la sã e salva até os braços do Bruno.
18h: a Ilca já tinha ido embora e a Jennifer me ligou, avisando que estava num engarrafamento e não sabia que horas chegaria.
Depois, Dudu também telefonou e avisei pra ele: só Deus sabe que horas chegaremos.
Ele me apontou uma solução, pelo menos pra matar o tempo enquanto a Jennifer não chegava:
- Taty, vai na sala de espera da Útil. Lá, você fala que vai viajar pela empresa deles e pergunta se pode acessar internet.
- Ué, eles não vão pedir pra eu mostrar a passagem?
- Não.

Realmente, não pediram. E eu fiquei cerca de 1h lá; o tempo passou voando.

E nada da Jennifer...

Quando saí da sala da Útil, decidi que era hora de ler um pouco. Bastou abrir o livro que a Jennifer telefonou:
- Taty, cheguei!

Compramos a passagem pro horário disponível mais próximo: 20h:30m!!
A previsão de chegada era 23h:20m. Mas, como era de se esperar, a previsão falhou. Chegamos por volta de 0h.

Finalmente a sós com Dudu, eu disse:
- Eu trouxe um presente...
E já fui utilizando aquele argumento ultra clichê, onde você se desculpa pelo presente dizendo:
- É só uma lembrancinha.

Depois de abrir a caixa, os olhinhos dele brilharam.

Tá, tá, os olhinhos não brilharam. Isso é coisa pra desenhos e pro cinema. Mas eu pude ver satisfação nas feições do malino :)

- Adorei!

E aí, eu respirei aliviada.

Na noite seguinte, quando ele voltou do trabalho, eu tinha conseguido escrever algo decente no cartão.
No envelope ficou endereçado assim:
"Para meu excelentíssimo, pet, malino, "xuxu", "xu", meu pequeno, bibelô, meu namorado, meu marido, amante e amigo - Para Eduardo".

Aquela frase (do cartão mesmo): "Eu amo você pelo que você tem de melhor... A capacidade de me dar muitos beijos, abraços e todo o seu amor!".

E o que escrevi, de fato:
"It's more than this. I love you because of your almost infinite patience with me and with my mom too, why not?
Ti amo perché tu sei dulce, perché tu parli sempre d'amore...
Yo te amo porque tu compreendes mi espirito trotamundo y tienes el mismo espirito...
Je t'aime pour tout et pour rien. Je t'aime d'amour, mon couer.
Agora, em bom português:
Feliz nós dois! E que esse seja o 1º de muitos anos juntos.
Ti voglio bene, mio ragazzo!
Bisous.
Xerin.
Taty".

(Traduzindo: É mais que isso. Amo você por causa da sua quase infinita paciência comigo e com minha mãe também, por que não?
Te amo porque você é doce, porque você sempre fala de amor...
Te amo porque você entende meu espírito mochileiro e tem o mesmo espírito...
Te amo por tudo e por nada. Te amo de amor, meu coração... ... Te quero bem, meu rapaz. Beijos...).

Eu diria que ficou gracioso. E muito, mas muito diferente do que era Taty que tateia a vida, La Wolvfemme, mon Dieu! - pelo menos há uns 03 anos.

2 comentários:

vhc disse...

achei um comentario seu no meu blog
e vim cair aqui, dando um oi...

ok, boa viagem entao...


vh

Tatyana França disse...

boa viagem pós-viagem?
ha-ha! ;p