9 de mar. de 2009

Go?

Ontem, vi uma propaganda muy interessante do VISA, com uma palavrinha curta que me cai muito bem: GO.

"1, 2, 3... Go".
...Go, go, go...
Isso ficou me martelando. Aliás, quando as coisas parecem muito iguais, isso sempre me martela.

Mas tá, depois de deitar, não pensei mais nisso. Melhor: não pensei. (rsrs)

E hoje, o "go" me veio como uma pergunta diante de uma proposta...
- Tatyana? Aqui é o Bento. Você me mandou um currículo...
- Ah, eu lembro! O amigo do seu Carlinhos! Tudo bem?
- Então, você tá trabalhando no momento?
- Tô sim. (e expliquei sobre o trabalho, em detalhes).
- É que estou com uma vaga aqui... Você fala inglês, certo? E arranha francês, italiano, espanhol e turco?!...
- É...
- Teme experiência com logística?
- Não.
- Bom, o trabalho é o seguinte...
Ele me explicou calmamente, da segunda vez que telefonou. Conversamos em inglês também. Acho que ele queria ter certeza de que eu poderia manter um diálogo. E quando me telefonou da terceira vez, veio o ultimato: "E aí, você pensou no que eu te disse?"

Caracas. Eu pensei, lógico. Passei o dia pensando nisso. Lidar com homens o dia todo, ser dinâmica, manter o chefe informado, ganhar mais, não ter rotina (!), voltar aos tempos de loucura estilo Helisight! (uhuhu!)... E mais: ser acordada a qualquer hora da noite, quando alguém telefonar e disser: Vai ter embarque.

Eu pedi a opinião do Dudu.
Ele disse:
- Vê se vale a pena. Mas vê também se não é muito esforço, se você não vai ficar muito sem tempo... Mas o que você decidir, eu apóio.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Você vai mesmo acatar se eu decidir não ter mais fim-de-semana livre?
- Ai... (Isso acabou virando discussão pra depois).

E amanhã... Amanhã eu tenho um encontro depois do trabalho com o senhor Bento. Vamos conversar, negociar e eu tenho que decidir se estaciono aqui ou se mais uma vez me jogo e digo que minha resposta é "GO"!.

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