Era carnaval e, para variar, nós não tínhamos muito dinheiro. Para preencher uma tarde, saímos sem rumo.
Éramos Fabrício e Taty ou apenas mais dois jovens andando na beira de uma estrada.
E andamos, andamos, andamos.
No caminho, pulamos o muro de uma fazenda só para ver como ela era por dentro, eu comi goiaba verde e achamos uma outra fazenda com lhamas. Gentem, uma fazenda com lhamas no interior do Ceará não é coisa comum - ainda que o dono seja um ricaço. Ficamos impressionados, eu queria brincar com os bichinhos, mas se me lembro bem o Fabrício achou que eles poderiam comer a minha mão. Tiramos fotos deles e fotos nossas na estrada. E aí, decidimos voltar.
Então, a preguiça apareceu. E surgiu a ideia de pedir carona no bom estilo "polegar esticado".
O primeiro carro passou direto. E o segundo. E também o terceiro. Mas aí, depois de mais algumas tentativas, um carro parou.
Era uma caminhonete e o motorista logo perguntou:
- Estão voltando para Guaramiranga?
Estávamos. Era essa cidade que nos abrigava naquele feriado de 2007.
Na volta, tudo calmo... Fim de tarde, o vento batendo na nossa cara e as pessoas na caminhonete conversando. Em 15 minutos descemos, agradecemos e eu comentei com Fabrício que achava que esticar o polegar só dava certo nos filmes (agora sei que não!) e que aquela tinha sido, enfim, a minha primeira carona com um desconhecido.
27 de out. de 2009
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2 comentários:
Taty!!!! Lindo teu texto sobre o Carnaval em Guará! Eu andaria sem destino, comeria goiaba roubada, deixaria os bichos lamberem minhas mãos (desde que não fossem sapos, lógico), mas não pegaria carona. Sou traumatizada com o filme A Morte Pede Carona! Tu é doido! Nem em sonho! Bicha corajosa!
Escreve mais! Adoro teu texto!
Mil beijos e saudades
Auri
Oi Tatyana,
O Blog Mosaicos do Sul te convida para uma visitinha, já que és viajante por devoção, acho que vais gostar.
Aproveita e traz para cá um mimo, de presente.
Abraço,
Claudia
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